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quinta-feira, 19 de março de 2009

Clodovil tem morte cerebral, afirmam médicos


A equipe médica que cuida do deputado Clodovil Hernandes (PR-SP) informou que sua morte cerebral foi constatada às 15h45 desta terça-feira. Segundo o boletim médico divulgado na manhã de hoje, o quadro clínico do deputado, estilista e apresentador de TV permanecia de "extrema gravidade". Clodovil sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) e foi encontrado caído ao lado da cama, em seu apartamento funcional, em Brasília, na segunda-feira.

O corpo do deputado será levado às 22h do hospital Santa Lúcia para ser velado no Salão Negro da Câmara, por pelo menos duas horas. Depois, será levado para São Paulo, onde deve ser velado na Assembléia Legislativa. O enterro deve ser no Cemitério do Morumbi, em São Paulo. O horário ainda não está definido, segundo a assessoria do deputado.

Durante a manhã desta terça-feira, Clodovil passou por exames que ajudaram a detectar a morte cerebral. O primeiro exame feito deu resultado "inconclusivo", segundo assessores do deputado. A assessoria do deputado informou então que novos médicos iriam avaliar o estado clínico do parlamentar e um novo boletim seria divulgado às 16h pelo hospital.

De acordo com os médicos, a córnea, a íris, o fígado e o coração do deputado devem ser retirados para doação. Pelos cálculos do hospital, a cirurgia para retirada de todos esses órgãos deve durar cerca de cinco horas. A assessora de imprensa do deputado, Berta Pellegrino, disse que Clodovil havia manifestado várias vezes a intenção de doar seus órgãos quando morresse.

Pesonagem polêmico

Um dos mais famosos estilistas e apresentadores do Brasil, Clodovil Hernandes foi o terceiro deputado federal mais votado do País nas eleições de 2006, com 493.951 votos. Morto hoje, aos 71 anos, em consequência de um acidente vascular cerebral (AVC), Clodovil concluiu uma biografia que teve na polêmica uma das principais marcas registradas. Filho de pais adotivos, nasceu em 1937, na cidade de Elisário, interior de São Paulo. Aos 20 anos, se mudou para a capital paulista e logo se firmou como costureiro das celebridades, entre elas Elis Regina, Cacilda Becker e as famílias Diniz e Matarazzo. Na década de 1990, passou a se dedicar somente à televisão, comandando programas como o "TV Mulher", na Rede Globo, junto com Marta Suplicy, ex-prefeita de São Paulo e ex-ministra do Turismo. Clodovil passou também pelas redes Manchete, Gazeta e RedeTV.

Eleito pelo Partido Trabalhista Cristão (PTC-SP), Clodovil deixou a legenda em 2007 para integrar os quadros do Partido da República (PR-SP). Acusado de infidelidade partidária, foi absolvido por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na quinta-feira passada.

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